Estudar fora se tornou um dos melhores diferenciais para quem ingressará no mercado de trabalho. Além da aprendizagem do idioma em si, a experiência pessoal por estar imerso em uma cultura diferente também é enorme. Por tudo isso, o Blog Uniara traz algumas dicas e responde também dúvidas frequentes sobre intercâmbio pra quem se interessa em fazer algum dia.
Além da dúvida de qual país escolher na hora de fechar um pacote, outra maior surge… Eu preciso falar fluentemente o idioma daquele país para realizar o intercâmbio? A resposta é: não. Segundo uma reportagem no site da Uol Educação contando com a opinião de especialistas no assunto, existem cursos no exterior para diversos níveis de aprendizagem, e com durações diferentes que permitem uma maior fixação do idioma. Se você souber pelo menos o básico do idioma, aproveitará melhor desde o início da viagem, pois poderá conversar mais facilmente com todos a sua volta. Ainda segundo os especialistas, não existe essa de que pouco tempo num país não resulta em aprendizagem alguma, pois isto também depende do seu nível. Por exemplo: se você já tem domínio sobre o idioma, porém não é fluente, é recomendável a estadia de 6 meses; se domina completamente a língua e pretende adquirir apenas experiência, 3 meses são suficientes; já se sabe apenas o básico, recomenda-se um pacote de 9 meses a um ano.
Em relação aos custos da viagem, destacamos que é possível sim fazer intercâmbio sem muito dinheiro no bolso. Optar por promoções na hora de escolher os pacotes nas agências de viagem e fechá-los com antecedência, além de morar em casa de família ao invés de residência estudantil, permite uma economia muito grande. Morar com pessoas de outro país e que possuem costumes diferentes dos seus pode ser o maior aprendizado de toda a experiência, pois você será obrigado a praticar o idioma e a se inserir fielmente nesta cultura. Para você que não pretende embarcar sozinho nessa, está comprovado que, fazer intercâmbio com amigos pode ser, em partes, muito bom, e segundo os especialistas, se o aluno estiver determinado em praticar o outro idioma, não atrapalhará em nada. Porém, pode deixá-lo em sua zona de conforto, e é essencial que o intercambista conheça pessoas de outras culturas e povos para praticar a língua que está aprendendo, além de obter grande aprendizagem pessoal também. Ainda em relação a custos, o governo oferece o programa Ciência Sem Fronteiras, que fornece bolsas para alunos brasileiros das áreas de exatas e biológicas estudarem em universidades conceituadas no exterior, fornecendo todo mês uma quantia para que o aluno se mantenha no país escolhido, onde este arcará apenas com gastos pessoais.
Além de tudo isso, é recomendado que, quem pretende fazer um intercâmbio, comece a se preparar com, pelo menos, um ano de antecedência. Pesquisar sobre os costumes do país em que você irá desembarcar e até lidar com questões que podem ser burocráticas, como o visto, demandam tempo, por isso não deixe tudo para a última hora. E, respondendo agora talvez a pergunta mais intrigante de todas: Não, fazer um intercâmbio não é só diversão. É necessário esforço e dedicação, em todos os sentidos. Existe a parte da diversão, como passeios e compras, mas isto não é o mais importante, pois esta experiência trará não só um marco em seu currículo visando o ingresso no mercado de trabalho, mas um crescimento pessoal que ficará para sempre em sua vida. Terminando este texto, deixamos para vocês esta foto com uma frase de inspiração:
“Viaje. Quanto mais você puder. Para o mais longe que você puder. Por mais tempo que você puder. A vida não é pra ser vivida em um só lugar.”
Para conhecer mais sobre o assunto, acesse o site do Ciência Sem Fronteiras e do Estudar Fora, um site que dá dicas e tira dúvidas e também traz relatos de quem estuda fora, além de indicar lugares e universidades que abrem constantemente vagas para estudantes estrangeiros.