Fora da Sala com: Nayarah Inojo

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Parece que Nayarah terá de aumentar sua estante de prêmios. Além de ter conquistado  o primeiro lugar na “I Mostra Universitária de Interpretação da Música Popular Brasileira – MPB”, realizada pela Uniara, mostrando seu talento com a música performando “Paciência”, de Lenine, ela também possui diversas conquistas, individuais e por seus times, como o troféu de melhor jogadora do Estado de São Paulo de 2013, todas relacionadas à sua carreira no esporte, atuando como atacante primeiramente no futsal e agora no futebol de campo pela AFE (Associação Ferroviária de Esportes).

Nós conversamos com a Nayarah que é, além de tudo isso, aluna do 2º ano de Design Digital, e ainda promete muito, tanto no campo da música como no de futebol, e a entrevista você confere logo abaixo.

Blog Uniara: De onde surgiu a sua paixão pela música e também pelo esporte? Como os dois se interligam na sua vida, e aonde o curso de sua escolha, Design Digital, se encaixa em tudo isso?

Nayarah: Minha paixão pela música surgiu em casa. Cresci ouvindo meus pais cantarem e tocarem e sempre tive acesso a vários instrumentos, o que facilitou meu interesse. A paixão pelo esporte surgiu na escola. Eu praticava todas as modalidades. Desde futebol, até tênis de mesa. Minha escolha pelo futebol se despertou quando comecei a competir, quando deixou de ser lazer e se tornou algo profissional. O curso de Design Digital não está relacionado ao esporte e nem à música. Tive o interesse pelo curso, por exigir muito a criatividade e por estar ligado a tecnologia, o que está em alta. Gosto de criar e desenvolver. Apesar dos meus dias serem corridos e meu tempo escasso, consigo conciliar a profissão e os estudos.

BU: Você venceu um concurso relacionado a música popular brasileira, tocando “Paciência”, do Lenine. Você prefere este estilo de música, pra tocar ou cantar, ou têm outras preferências, principalmente naqueles momentos em que não tem ninguém olhando?

N: Não tenho preferência. Gosto de vários estilos e gosto de cantar e tocar um pouco de tudo. Escolhi “Paciência” do Lenine por achar uma letra muito bonita e uma melodia tocante. Além de ser uma música que tem se encaixado em alguns momentos da minha vida.

BU: Você aceitaria propostas profissionais relacionadas à carreira artística, ou pretende levar tudo isso apenas como um hobbie?

N: Aceitaria sim. A música também é uma paixão e trabalhar em uma profissão em que sou apaixonada, seria muito válido. Iniciei um investimento modesto. Cheguei a criar um cartão de visita e estava disposta a começar a tocar nos bares da cidade. Mas infelizmente, sem ter apoio por trás, não consegui seguir. Os bares temem por não conhecer o trabalho e acabam limitando os iniciantes, como eu.

BU: O futebol faz parte da sua vida e já lhe rendeu inúmeros prêmios, seja individualmente ou com os times que você já participou. Qual foi o maior aprendizado que estar tanto tempo neste meio, conviver com tantas pessoas diferentes e ser, merecidamente, reconhecida, trouxe pra sua vida?

N: O esporte desperta muitas coisas boas na vida de um atleta. Comecei jovem, tive muitas experiências, conheci lugares e pessoas diferentes. A cada dia é um aprendizado diferente. Cresci em um meio onde as drogas e prostituição eram normais. Felizmente segui por um caminho diferente e devo isso ao esporte. Disciplina, respeito, paciência… dentre tantas outras qualidades que o esporte proporciona.

BU: Qual é o seu conselho pra todos aqueles que querem seguir o sonho de ingressar na área da música, do esporte ou em outras?

N: Ter iniciativa e acreditar no sonho que se tem, são as principais coisas que alguém precisa ter, seja no esporte, na música ou qualquer outra área. Existirão muitas dificuldades, momentos de desânimo e vontade de desistir. Acreditar é fundamental. Quando acreditamos em um sonho, mentalizamos e nos dedicamos para que se torne real, e as chances de dar certo são grandes.

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